Pensei que nunca precisaria falar sobre esse assunto. Mas, acho que a pretensão de achar que sabemos algo é muita quando se trata da vida. Bom, pelo menos na minha opinião. Abaixo minha cabeça pra isso. E o que está na minha mente agora é uma coisa chamada distância. Já achei que a maior distância que eu conseguia imaginar de uma coisa que eu gosto fosse o espaço entre eu e as estrelas. Mas descobri que há algo que gosto mais ainda e tão distante. Claro, não na medida do céu, mas muito longe das minhas mãos e dos meus olhos. Sim, sei que esse é um pensamento muito pequeno, mas o que fazer? O que fazer se o motivo do seu pensamento encontra-se distante? Já entrei em comunidades do orkut que falam sobre isso ["Ah, se a estrada encolhesse"], já parei pra pensar em uma série de fatores que nos levam a isso, a sentir o que agora sinto. Muitas vezes, esse sentimento é inconstante, é morno... Há horas em que não me incomoda. Existe, é claro, mas sabe ficar calado antes de me torturar. Porém em outras... ai, meu santo Deus... só Ele sabe o que sinto. Muitas vezes uma vontade absurda de gritar e pegar um avião [bem naquele estilo "vamos pegar o primeiro avião com destino à felicidade... a felicidade pra mim é você". É brega, eu sei, mas eu gosto e resume tudo.], ir sabe-se lá pra onde... Não dá... Não dá. Há horas que sei o que fazer. Tudo é claro e preciso. E sinto uma doce companhia. Eu sorrio e penso "Não preciso mais andar". Mas há outras em que existe muita dúvida. O que fazer quando se ama algo distante? O que fazer? Todas as vezes, de noite, quando já estou deitada na cama, parece que essa distância nunca existiu. Parece que eu durmo estando protegida. Como já dizia Kahlil Gibran: 'Há momentos em que sei que não há distância entre aqueles que se amam.' Talvez seja realmente. Talvez a distância seja algo apenas fisíco. Quem poderia explicar o fato de gostar de algo que nunca se viu? Ninguém. Só aquele que sente. Talvez não exista distância... Talvez o que sinto seja bem maior que isso. Ai... Românticos são poucos. Românticos são loucos. Como eu.
"Você foi pra tão distante e eu quero tanto te ver... Por isso não se espante se numa noite bela aquela estrela brilhante em sua janela bater."
"Você foi pra tão distante e eu quero tanto te ver... Por isso não se espante se numa noite bela aquela estrela brilhante em sua janela bater."