quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Invasão ( olha eu aqui!!! rsrs!!)

Bom, primeiro lugar para você que se pergunta quem é o invasor...Digo que sou eu, Jullyana, a invasora...rs! Conheci a Carol na net, no mundo dos blogs...
Ela é muito doida!!!Mas também muito gentil [Onde já se viu, dar a senha e o login pra uma pessoa que você literalmente nunca viu mais gorda?]( ahahaha)
Isso foi prova de confiança e amizade [ que eu agradeço e reconheço muito, muito e muito!!].
Eu resolvi escrever [ desabafar e registrar] sobre o que demorou tanto tempo para ser contruído dentro da minha cabeça maluca...E ela deixou eu pegar meu giz e rabiscar aqui, no chão lindo dela...Olha que chic! rs!

Carol amiga, te adoro elevado ao oito deitado!!!!!!!!!!!

Então, lá vai:


Carta à você que não está...

Semana passada assisti a duas aulas com a mesma professora, ela é psicóloga e abriu a minha cabeça de uma maneira fantástica, quase milagrosa. Ela explicou a diferença entre cuidar e proteger e também explicou o que é acolher, pensando muito nisso eu queria dizer a você o que eu nunca disse antes:

Eu por muito tempo protegi você e de certa forma, foi por isso que brigamos tantas vezes e adiamos o tanto de realizações que irão ocorrer, mesmo que não nos mexamos pra isso...Destino? Sei lá. Dança das estações...Quando a gente protege alguém, simplesmente traçamos o caminho desejado por nós, dizemos como e fazemos ao objeto de nossa proteção uma violência, pois estamos brigando com a natureza dessa pessoa, que tem o direito de escolher como vai agir e se vai agir...Então, vendo que minha proteção não dava jeito, resolvi então, cuidar...Largar um pouco, simplesmente dizer o que eu achava que seria certo, mas deixando que decidisse por onde você queria ir. E assim eu fui infeliz, porque você é uma pessoa e eu sou outra. Somos muito diferentes naturalmente e com isso, suas decisões nunca eram como eu esperava...Suas atitudes também... E eu me decepcionava sempre...
Meu querido, só agora eu entendo qual é o meu papel: eu te acolho!
Porque quando eu te acolho, eu aceito que esteja frio, mas que você não queria usar casacos e luvas. Eu aceito que as pessoas ajam de forma leviana em relação a você por mais tempo, sem que se tome uma atitude simplesmente, porque você mesmo deve achar a sua melhor saída. Você mesmo é o senhor do seu destino e das suas decisões. E eu acolho, os seus defeitos, suas milhões de qualidades e, sobretudo: você, de uma forma geral, como ser humano complexo e rico em experiências e soluções que só de dentro de você podem surgir... Eu te acolho porque não há perfeição e sim respeito ao modo de vida de cada um. Eu te acolho, porque eu amo você! Não importa o que aconteça, não importa o que haja...Gostaria que algum dia me acolhesse também.
Beijos!
Jullyana

Amo-te
“Amo-te quanto em largo, em alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo
À luz do sol, na noite sossegada,
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida.
E, assim Deus o quiser,
Ainda mais te amarei depois da morte”.
Elizabeth B. Browning
Tradução: Manuel Bandeira

7 comentários:

Anônimo disse...

Ahhh... invasão!!
Mas se foi permitida pela Carol, então tudo bem, rss.
Este semestre peguei uma matéria de psicologia tb, e estou gostando bastante.
Bom, quanto ao seu texto, espero q a pessoa endereçada aceite suas palavras e seu gesto de apoio, carinho e amor.

Abs à Carol e a vc Jullyana

Anônimo disse...

Ju
Estou em Sampa, na casa do meu amor. E acho que você fez uma grande descoberta, coisa que muita gente demora a descobrir, alguns, nunca se dão conta. Duas pessoas quando estão juntas não se tornam uma só. Elas podem caminhar juntas, mas cada uma deve ser senhor de suas próprias escolhas.
Espero que se anime, e volte com seu blog.

Beijuos

Carol Biavati disse...

Bem, agora eu posso comentar no meu próprio blog. Bem, pessoal, essa é a Ju, por quem tenho grande admiração e confiança. E por isso, a permissão da postagem desse texto dela. E tbm não poderia ser diferente! Pq ela é sensacional. E aqui tbm é a sua casa! Esteja sempre à vontade. E quanto ao texto, lindo, sempre. Sei como se sente, Ju. Passei por isso na penúltima vez. Rs. Enfim, é necessário saber quando ir. Ou voltar. Ou parar. Ou andar. Tudo bem que essa compreensão demora, eu sei. Culpa do sentimento. Mas ela chega. E deixa tudo menos difícil, menos pesado. Que bom que vc atingiu a sua. Equilibrio sempre, amiga. Vc já sabe disso. Bjs enormes e espero que volte sempre. =]

Anônimo disse...

( suspiro!)
Ai Carol, Paulo, Silvinha...
Complicado!!!Mas eu estou feliz pq estou mais em paz, sabe? Que venha o que tiver que ser...que seja de uma vez, sabe?!!!
E Carol Amiga, obrigada pelas palavras lindas de sempre!!!!Pela sua casa, pelo seu carinho...
Te adoro!!!!!!beijos e flores!!!!!

Anônimo disse...

olá, adorei seu texto... em todos os sentidos, tentei entender,e acabei percebendo onde esta errando!!! bjokas

Anônimo disse...

aiiiiiiiii escrevendo corretamente... "onde eu estou errando... rsrs desculpa juliana, acabei escrevendo errado... vc esta acertando rssrs... bjokas

Cláudia Campelo disse...

Especiais o chão, o giz, e a mão.
Biavati, que bom voltar. E que bom perceber que estás cada vez mais bússola, sem perder o encanto da luneta.
Beijo grande.
Juliana, o texto é lindo. Um abraço.