domingo, 8 de julho de 2007

Nesse dia branco se branco ele for.


Se você quiser e vier pro que der e vier comigo.
"E volta a vida a ser como era antes.
O dia acorda sozinho e perde muito do seu brilho.
As ruas não têm mãos dadas,
Os assuntos não são tão interessantes,
Mesmo o Cristo sendo uma maravilha.
O dente continua doendo,
A violência continua matando,
O tempo continua passando
E nós continuamos vivendo.
Mas não tem teus olhos de bom-dia,
Não tem tuas incisivas opiniões,
Não tem teus furtivos abraços,
Falta teu beijo em todo momento.
A paciência me faz esperar por alguns dias.
O telefone diminui essa dor.
Segunda e quarta preferem esconder-se.
Que chegue o próximo fim de semana,
Pra que nossa noite de sono seja completa
E que meu sonho se enrede no teu
Assim como minha mão no teu peito."
Ana Carolina Biavati.



Um pequeno comentário sobre essa vida de saudade durante a semana. Salve a terça e a quinta. Elas preservam nossa saúde mental. E que venha logo a hora em que o domingo será eterno.

5 comentários:

Antonoly Maia disse...

Belas imagens e um texto maravilhoso!
Beijos, adorei seu blog!

Raquel disse...

Ótimo poema, mas sei lá nestas horas a gente não consegue muito ver, mas no fundo as coisas são assim mesmo, a gente não perde o que é nosso e se por um acaso acabamos perdendo vezes aqui, vezes acolá, pode ser talvez porque algo melhor nos espera mais a frente...
é isto, siga em FRENTE!!!

Maré Viva disse...

Palavras que todas guardamos e que nem sempre gritamos, mas que tu fazes tão bem que quase as sentimos nossas.
Queria que o meu chão fosse de giz, também!
Beijos.

Laila Braga Barbosa disse...

acho essa frase uma das mais expressivas q jah ouvi...

Cláudia Campelo disse...

É isso, Biavati. O ser humano geralmente não se apercebe que, na verdade, ele é movido por saudades. Dos mais diversos tipos, com as mais variadas quantidades, pelos mais inesperados motivos. Acho que vou tentar escrever sobre isso, qualquer dia.
Beijo grande, em você e no nosso chão.